A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, sua principal função é levar a glicose que está no sangue do ser humano para o interior da célula, com objetivo de ser utilizada como fonte de energia para os processos de funcionamento do nosso corpo.
A principal fonte de estímulo para a produção da insulina é quando há o aumento da quantidade de açúcar no sangue após as refeições.
Então, quando não há produção suficiente ou é ausente, o açúcar não consegue ser levado para o interior das nossas células, dessa forma, se acumula no sangue e na urina.
Sendo assim, isso pode provocar diversos problemas, como retinopatia, insuficiência renal, entre outros.
Também conhecido como resistência à insulina, que é um estado que geralmente antecede os casos de diabetes.
Nesse sentido, quando uma pessoa está com resistência à insulina, é porque o organismo está sendo incapaz de produzir a quantidade suficiente de insulina para o corpo.
Dessa forma, o hormônio não está regulando corretamente a quantidade de glicose no sangue.
Além disso, a resistência à insulina pode ser definida como a necessidade de 200 ou mais unidades de insulina por dia para ter o controle glicêmico e evitar a cetose, ou seja, a utilização de gorduras e proteínas para a obtenção de energia quando não há glicose disponível).
Vale informar que a resistência à insulina não apresenta sintomas. Entretanto, deve ser tratada, pois, pode aumentar o risco de diversos problemas de saúde das pessoas.
Continue a ler este artigo e entenda mais sobre a insulina é a resistência à Insulina.
O que é resistência à insulina?
A resistência à insulina é quando a insulina, que é responsável por transportar a glicose do sangue para o interior das células, com o objetivo de produzir energia para o nosso corpo, está com pouco ou até ausente.
Dessa forma, faz com que haja acúmulo de glicose no sangue, podendo dar origem a doenças, por exemplo, a diabetes.
Nesse sentido, a resistência à insulina pode ser desenvolvida através de combinações hereditárias, doenças, hábitos pessoais, por exemplo, obesidade, sedentarismo, aumento de colesterol, entre outros.
Como as pessoas desenvolvem resistência à insulina?
A resistência à insulina pode ser desenvolvida por diversos fatores, em grande parte dos casos surge principalmente por causa da genética, ou seja, é hereditário, dessa forma, pessoas que têm outros familiares que têm ou já tiveram diabetes possuem mais chances de desenvolver resistência à insulina.
Entretanto, além de fatores genéticos, alguns outros fatores podem influenciar e ser as principais causa da resistência à insulina, por exemplo:
- Obesidade
- Alimentação desregulada
- Excesso de carboidratos na dieta
- Pressão alta
- Sedentarismo
- Aumento do colesterol e triglicerídeos
- Aumento do volume abdominal
- Síndrome dos ovários policísticos
- Idade avançada
- Uso de medicamentos, por exemplo, corticoides e imunossupressores
- Ingestão em excesso de sódio
- Uso incorreto de insulina exógena
- Esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado)
- Esses são os principais fatores que podem influenciar no desenvolvimento da resistência à insulina.
Quais são os principais sintomas da resistência à insulina?
Inicialmente a resistência à insulina não apresenta muitos sintomas.
Entretanto, com um tempo diversos sintomas são apresentados, os principais sintomas são:
- Fraqueza e fadiga
- Inchaço e muita flatulência
- Constipação ou diarreia
- Náuseas e vômitos
- Pressão alta
- Candidíase
- Dificuldade de concentração
- Ganho ou perda de peso de forma rápida, principalmente na região do abdômen
- Além de tudo, o desenvolvimento de diabetes.
Esses são os principais sintomas apresentados por quem possui resistência à insulina, se você possui alguns deles é importante que você procure um médico para analisar e ter algum diagnóstico.
Quais são os exames que podem ajudar a identificar a resistência à insulina?
Como citado anteriormente, não é tão comum a resistência à insulina apresentar sintomas, dessa forma, para identificar é necessário realizar alguns exames.
Os principais exames são: teste oral de intolerância à glicose (TOTG), exame de glicose de jejum e índice de HOMA.
Veja também:
Dieta flexível: Um guia detalhado para iniciantes
Dieta Low Carb: Alimentos que você deve evitar
Teste oral de intolerância à glicose (TOTG):
O teste oral de intolerância à glicose também é conhecido por exame da curva glicêmica, pode ser realizado através da medição do valor da glicose após o paciente ingerir aproximadamente cerca de 75 g de um líquido bastante doce.
Nesse sentido, a interpretação desse exame poderá ser realizada após 2 horas.
Os significados dos dados poderão ser da seguinte forma:
- Normal: o que possuir um valor de 140 mg/ dl;
- Resistência à insulina: o que possuir entre 140 e 199 mg/ dl
- Diabetes: possuir igual ou superior a 200 mg/ dl.
Vale informar que a medida que a resistência à insulina piora, além da glicose estar aumentada depois das refeições, também passa a estar aumentada em jejum, pois, o fígado realiza um processo na tentativa de compensar a falta de açúcar dentro das células.
Dessa forma, também é possível descobrir através do exame de glicose em jejum.
Exame de glicose de jejum
O exame de glicose de jejum deve ser feito com 8 a 12 horas de jejum, dessa forma, colhem uma amostra de sangue do paciente e depois é avaliado.
Nesse sentido, os valores podem ter os seguintes significados:
- Normal: ser inferior a 99 mg/ dl
- Glicemia de jejum alterada: possuir entre 100 mg/ dl e 125 mg/ dl
- Diabetes: igual ou superior a 126 mg/ dl.
Vale informar, que no período de jejum os níveis de glicose tendem a está controlado, porque o organismo estimula o pâncreas a produzir quantidades maiores de insulina, com objetivo de compensar a resistência à sua ação.
Índice de HOMA
O índice de HOMA é a realização de um cálculo para avaliar a relação entre a quantidade de açúcar e quantidade de insulina no sangue do paciente.
Os valores referenciais são:
- Valor de referência do HOMA-IR: inferior a 2,15
- Valor da referência do HOMA-Beta: entre 167 e 175
Vale informar que esses valores podem variar de laboratório, além disso, se a pessoa estiver com o Índice de Massa Corporal (IMC) muito alto, deve ser interpretado por algum médico.
O que a resistência à insulina pode causar?
A resistência à insulina apresenta um grande papel no desenvolvimento da síndrome metabólica, e pode incluir qualquer ou até mesmo todas as complicações abaixo:
- Hipertensão
- Aumento da produção de insulina
- Diabetes tipo 2 ou intolerância à glicose
- Hipertensão
- Aumento dos colesteróis ruins (por exemplo, o colesterol LDL, VLDL, etc.)
- Aumento dos triglicerídeos
- Diminuição do colesterol bom (HDL-c)
- Aumento de coagulação
Quais são as possíveis formas de tratamento da resistência à insulina
Para tratar a resistência à insulina, os passos se resumem principalmente em perda de peso, realização de uma dieta e atividades físicas, além disso, é importante monitorar os níveis de glicemia.
Além disso, em alguns casos com risco de diabetes, o médico poderá prescrever medicação como a metformina, que é um remédio utilizado para controlar a produção da glicose pelo fígado e também aumentar a sensibilidade à insulina, por causa do aumento do uso de glicose pelos músculos.
Dessa forma, se você apresenta resistência à insulina ou alguns sintomas, procure algum médico para começar o tratamento.
Além disso, procure algum educador físico e nutricionista, para realizar um acompanhamento, para você começar uma dieta e comece a praticar exercícios físicos, com objetivo de melhora e para que você não desenvolva outras patologias.