Pare de contar calorias e inicie a sentir seu estômago. Este é o conselho da Alimentação intuitiva, uma prática que aconselha as pessoas a ouvirem seus corpos antes de dividir as refeições a cada 3 horas ao longo do dia. O método nasceu na década de 1990 com dez conceitos principais.
As terapeutas nutricionais Elyse Resch e Evelyn Tribole decidiram criar uma dieta que libertasse as pessoas de um plano alimentar fixo, descrito no livro “Intuitive Eating, 2nd Edition: A Revolutionary Program That Works” / “Alimentação intuitiva, Segunda edição: Um Programa Revolucionário que Funciona” em português.
Essa abordagem é natural para os humanos, desenvolvemos comendo intuitivamente, mas na década de 1990, nasceu uma abordagem. No entanto, desde então, elas escreveram mais livros e participaram de algumas pesquisas sobre seus meios.
Além disso, sua publicação mais recente, The Intuitive Eating Workbook, foi publicada em 2017. Em suma, Alimentação intuitiva quer dizer sair do ciclo alimentar e aprender a comer com atenção e sem culpa.
Certos alimentos não têm contagens ou restrições de calorias, mas existem algumas diretrizes, dez princípios, que formam a ideia central dessa abordagem. A princípio, esta proposta poderá parecer um paraíso para a comilança.
Mas suas autoras acreditam que, visto que você começa a dar atenção, descobrirá que sacos de jujubas por dia podem fazer você se sentir enjoado e cansado ao comer eles. Enquanto, alimentar-se de uma salada com temperos caseiros, proteínas e legumes fornecem mais plenitude e energia.
Então, é esta pequena mudança de perspectiva, não que jujubas sejam “fora dos limites” ou “ruins”, mas que você não se sente bem quando come bastante delas. Isso faz toda a diferença.
Como utilizar para emagrecer a Alimentação intuitiva?
De acordo com especialistas, existem 4 tácticas fáceis que aqueles que buscam emagrecer de acordo com a comida intuitiva podem seguir. Além disso, elas até vibram como “anti-dieta”, porém, de acordo com as criadoras, este é justamente a questão para perder peso. Veja:
Elimine os distraimentos e aproveite as comidas com todos os seus sentidos
Pare de comer no piloto automático. Se sente sem TV, sem livros, conversa séria para lhe distrair, computador ou celular. Não julgue, preste atenção em tudo que você consome. No entanto, observe como é a sensação, o gosto e o cheiro ao provar cada mordida.
Usar todos os cinco sentidos ao comer, não apenas o paladar, é uma forma simples de melhorar o foco. Isso permite que você aproveite mais a sua comida, para você ficar mais satisfeito.
Por isso, olhe para as cores do seu prato e respire o aroma. Escute o barulho das cenouras ou o chiar da fritura. Desfrute a textura.
Apenas coma quando estiver com fome e pare quando estiver saciado
Ao começar sua abordagem intuitiva de perda de peso, dê a si mesmo liberdade absoluta para comer quando estiver com fome. No entanto, se certifique de que é mesmo fome, a modalidade física de estômago.
Pergunte: “Por que estou com fome?” Caso você esteja emotivo, entediado ou triste, não é a comida que você está querendo. Então, quando você aprender a confiar em seu corpo, vai saber que ele lhe dirá quando você necessita de comida e quando não necessita.
Em um mundo com telas de TV em mesas de restaurante e aperitivos infinitos, é difícil comer assim. Todavia, é tudo mais difícil do que lutar contra seu corpo pelo resto da vida.
Não rotule os alimentos
Em geral, quem está de dieta normalmente categorizam os alimentos como “sem culpa” e “com culpa”.
Parte do que o leva a consumir batatas fritas ou sorvete em exagero, é uma delimitação ao encanto dos “alimentos ruins”, os chamados alimentos proibidos em seu plano de dieta. Tente pensar em todos os alimentos da mesma forma.
É preciso prática, portanto, mantenha sua nova mentalidade em mente quando estiver pensando que a uva é boa e o bolo é ruim.
Desacelere
Em vez de “engolir” o jantar, se sente à mesa enquanto come e deixe a refeição durar pelo menos vinte minutos. É mais fácil ler os sinais de fome e saciedade do seu corpo quando você vai devagar.
Necessita de provas? Em uma pesquisa divulgada no periódico americano Journal of American Dietetic Association, as mulheres ingeriam menos, todavia contaram se sentir mais saciadas quando colocaram o garfo entre as mordidas e mastigaram cada mordida de 20 a 30 vezes.
Os 10 princípios da Alimentação intuitiva aqui estão:
Honre sua fome
Respeite seus sinais biológicos e confie em seu corpo. Seu corpo é inteligente e sabe o que necessita para florescer e funcionar. Forneça energia e carboidratos suficientes.
Rejeite a mentalidade da dieta
Jogue fora todos as revistas ou livros que prometem uma perda de peso permanente e rápida. Deixe de seguir contas de mídia social que mantêm uma mentalidade rígida sobre comida e a associam à ética e à “limpeza”.
Admita como as culturas alimentares e de saúde sustentam a marginalização e a opressão, e como a indústria alimentícia pode lucrar com sua dor.
Desafie a Polícia Alimentar
Desafie ativamente a voz do transtorno alimentar que fala que você é “ruim” ou preguiçoso em comer qualquer alimentos e “bom” em evitar qualquer alimento e restringir calorias. Efetue precisamente o oposto do que a voz lhe fala para efetuar.
Faça as pazes com a comida
Permita-se comer incondicionalmente. Nenhum alimento deve ser fora dos limites ou proibido. Aliás, a limitação de modo geral leva a uma delimitação intelectual confusa na comida que está cortando.
Por isso, caso você se permita comer e desfrutar de todos os alimentos com firmeza, é menos provável que você coma demais ou se sinta fora de controle sobre a comida.
Sinta sua plenitude
Fique atento aos sinais de que você está cheio; veja a si mesmo. Como é o sabor da sua comida? Como você está se sentindo? Você permanece com fome? Se lembre, às vezes é completamente comum e comum comer até o fim, então não se puna por isso.
Aliás, ao se recuperar de um transtorno alimentar, você precisa comer muito para ajudar seu corpo a se recuperar depois de todas essas restrições.
Descubra o fator de satisfação
Se lembre, comida é nutrição e combustível, mas também é conexão, alegria e celebração. Comer poderá e deverá trazer muita satisfação e prazer. Mas, claro que nem todas as refeições vão ser boas, mas tente redescobrir o prazer de comer.
Respeite seu corpo
Todos temos que ter muitas maneiras e deferentes tamanhos; a diversidade física é um belo fenômeno. Seu corpo sempre merece dignidade e respeito. Por isso, pratique a autocompaixão e o autocuidado.
Lide com suas emoções com bondade
Os distúrbios alimentares normalmente resultam da tentativa de lidar com emoções difíceis, da ansiedade ao tédio e à raiva. A comida não é uma resolução permanente para o sentimento indesejados, então tente resolver as razões destes problemas.
O trauma (incluindo abuso, opressão estrutural, pobreza, etc.) muitas vezes leva a distúrbios alimentares, por isso é necessária ajuda profissional para ajudar a lidar com o trauma.
Respeite a saúde com nutrição suave
Embora a Alimentação intuitiva pregue uma mentalidade de “coma o que quiser”, isso não quer dizer que suas criadoras não se interessam com uma excelente nutrição. Aliás, seu conselho final é fazer escolhas alimentares que respeitem sua saúde e seu paladar.
Ou seja, comer de forma intuitiva ainda deve conter mais vegetais e frutas do que sorvete. No entanto, em simultâneo, comer não necessita ser perfeito para ser saudável e você não deve se culpar por cada refeição ou escolha menos regulamentada.
Movimento – Sinta a diferença
Não tente começar um regime de exercícios até que você rejeite completamente os sons dos distúrbios alimentares e aprenda a ter uma relação saudável com a comida. Quando estiver pronto, perceba a forma de movimento alegre que você realmente deseja e que o faça se sentir bem.
Não se concentre em quantidades arbitrários, como passos dados ou calorias queimadas. Sempre se pergunte: caso eu entendesse que este exercício não transformaria meu corpo, eu ainda o faria?